Em 2023, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) vai se dedicar a trazer obras e histórias indígenas. Hoje, três exposições estão em cartaz no museu para iniciar a concretização deste objetivo.
Uma das mostras é “Carmézia Emiliano: a árvore da vida“, que reúne pinturas sobre paisagens, objetos da cultura material e o dia a dia da comunidade desta artista indígena da etnia Macuxi, que vive na Maloca do Japó, em Roraima (RR).
No total, essa mostra possui 35 pinturas sobre tela, divididas em sete núcleos que tratam de temas relacionados à subjetividade da artista e sua experiência de viver em comunidade e mediada por manifestações culturais macuxis. Alguns exemplos de tais manifestações são a dança do parixara, os jogos e brincadeiras relacionados aos períodos de festas, entre outros.

Outra mostra indígena é “MAHKU: Mirações” apresenta pinturas, desenhos e esculturas”. Ela reúne 120 pinturas e desenhos sobre traduções de cantos, mitos e visões do grupo de etnia Huni Kuin, que vive no Acre, na fronteira com o Peru.
Por fim, ainda há a exibição de curtas-metragens sobre a ancestral arte da pintura corporal. Organizados pelo Coletivo Bepunu Mebengokré, esses curtas tem mulheres da etnia Mebengokré-Kayapó como protagonistas.
As duas mostras ficam em cartaz até 11 de julho. E os curtas-metragens até o dia 18 de julho. O MASP fica aberto às terças, das 10h às 20h, e de quarta a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), sendo gratuita às terças e toda primeira quinta-feira do mês.